TECNOLOGIAS ASSISTIVAS Tecnologias assistivas são recursos e serviços que visam facilitar o desenvolvimento de atividades da vida diária das pessoas com deficiência.
Objetivos:- Proporcionar à pessoa com deficiência uma vida independente, com inclusão e qualidade de vida.
- Promoção da ampliação de uma habilidade funcional deficitária.
- Promoção da realização da função desejada e que se encontra impedida por circinstância de deficiência ou envelhecimento.
- Aumentar capacidades funcionais e, assim, promover a autonomia e a independência de quem as utiliza.
- Ampliação de sua comunicação na integração com família, amigos e sociedade.
- Promoção de sua mobilidade e controle de seu ambiente.
Instrumentos são aqueles que requerem habilidades específicas do usuário para serem utilizados, por exemplo, uma cadeira de rodas, que precisa ser conduzida pelo usuário.
Equipamentos são os dispositivos que não dependem de habilidades específicas do usuário, por exemplo, óculos, sistema de assento,aparelhos auditivos, lupas.
QUESTÃO:
Como multiplicadoras do NTE, quais as ferramentas, intrumentos ou equipamentos poderíamos utilizar, em nossos labotórios de informática, para trabalhar com pessoas com necessidades especiais?
O uso da tecnologia no processo de inclusão escolar
- Ao longo da história, a tecnologia vem sendo utilizada para facilitar a vida dos homens. Para as pessoas com deficiência, a tecnologia é a diferença entre o “poder” e o “não poder” realizar ações.
- Adaptações ambientais como: rampas, barras nos corredores, banheiros e sala de aula, tipo de piso, sinalização dos ambientes, iluminação e posicionamento da criança dentro da sala de aula considerando sua possibilidade visual.
- Adaptação postural da criança na classe com a adequação da sua cadeira de rodas ou carteira escolar e adequações posturais nas atividades das aulas complementares ou de lazer.
- O processo de ensino-aprendizagem com a confecção ou indicação de recursos como: planos inclinados, antiderrapantes, lápis adaptados, órteses, pautas ampliadas, cadernos quadriculados, letras emborrachadas, textos ampliados, máquina de escrever ou computador.
- O recurso alternativo para a comunicação oral com a utilização de pranchas de comunicação ou comunicadores.
- A independência nas atividades de vida diária e de vida prática com adaptações simples como argolas para auxiliar a abertura da merendeira ou mochila, ou copos e talheres adaptados para o lanche.
- Inclusão nas Escolas
Esta prática está relacionada no reconhecimento e aceitação por parte da comunidade escolar. Para que haja o respeito às diferenças é necessário que se oportunize recursos necessários para sua aprendizagem. Isso pode ocorrer de maneira simples, como por exemplo: uma escrita com letras grandes, soltas, a adaptação no tamanho das letras das provas, e inclusive adaptações em computadores.
Recursos de acessibilidade ao computador
Conjunto de hardware e software especialmente idealizado para tornar o computador acessível, no sentido de que possa ser utilizado por pessoas com privações sensoriais e motoras.
São exemplos de equipamentos de entrada os teclados modificados, os teclados virtuais com varredura, mouses especiais e acionadores diversos, softwares de reconhecimento de voz, escâner, ponteiras de cabeça por luz entre outros.
Como equipamentos de saída podemos citar a síntese de voz, monitores especiais, os softwares leitores de texto (OCR), impressoras braile e o linha braile.
Teclado programável IntelliKeys e acionador de piscar.
Impressão em braile, órtese para digitação, acionador de pressão.
Cientista brasileiro cria o primeiro mouse ocular do mercado.
Uma tecnologia revolucionária está prestes a ganhar o mercado: o Mouse Ocular. Trata-se de um aparelho que possibilita aos deficientes físicos com tetraplegia o acesso irrestrito ao uso de computadores. Funciona assim: rastreadores eletrônicos fixados ao rosto do usuário capturam e codificam digitalmente os movimentos do globo ocular, convertendo-os em sinais elétricos que são enviados ao PC por um software para executar cada função. Uma piscada mais forte, por exemplo, é “entendida” pelo sistema como o acionamento do botão esquerdo do mouse tradicional. E o que é melhor de tudo é que isso foi desenvolvida por uma empresa brasileira.
Órteses e próteses
Próteses são peças artificiais que substituem partes ausentes do corpo. Órteses são colocadas junto a um segmento corpo, garantindo-lhe um melhor posicionamento, estabilização e/ou função. São normalmente confeccionadas sob medida e servem no auxílio de mobilidade, de funções manuais (escrita, digitação, utilização de talheres, manejo de objetos para higiene pessoal), correção postural, entre outros.
Próteses de membros superiores e órtese funcional favorecendo escrita.
Auxílios para cegos ou para pessoas com visão sub-normal Equipamentos que visam a independência das pessoas com deficiência visual na realização de tarefas como: consultar o relógio, usar calculadora, verificar a temperatura do corpo, identificar se as luzes estão acesas ou apagadas, cozinhar, identificar cores e peças do vestuário, verificar pressão arterial, identificar chamadas telefônicas, escrever, ter mobilidade independente etc. Inclui também auxílios ópticos, lentes, lupas e telelupas; os softwares leitores de tela, leitores de texto, ampliadores de tela; os hardwares como as impressoras braile, lupas eletrônicas, linha braile - dispositivo saída de computador com agulhas táteis, agendas eletrônicas.
Termômetro falado, relógio falado e em braile, teclado falado.
Estabilizador de punho e abdutor de polegar (Foto: Programa InfoEsp)
Leitores de tela
Leitor de tela é um software usado para obter resposta do computador por meio sonoro, usado principalmente por deficientes visuais.
A forma em que um usuário com visão perfeita e o deficiente visual utilizam os computadores, está em que ambos obtêm respostas as informações enviadas a máquina: o vidente identifica na tela do monitor e o deficiente visual ouve por meio das caixas de som ou do fone de ouvido.
Para que ambos possam interagir de forma efetiva, basta que o vidente indique a realização das tarefas através do teclado, e que o deficiente visual saiba como substituir o uso do mouse pelo teclado.
Portanto, um deficiente visual que conheça bem o teclado poderá, com o uso de um leitor de tela, participar de cursos de informática como videntes.
Do professor se requer o conhecimento do funcionamento do software leitor de tela.
Lei sobte Tecnologia Assistiva:Decreto lei 5296
Filmes
Veja sujestões no link da UNISC.
Roselene Pan
Margarete coloca que: podemos encontrar informações e conhecimentos diversos sobre tecnologias assistivas no site http://www.assistiva.org.br/
Componentes do grupo 6 - PROA 07
Margareth, Roselene, Simone, Sonia, Thais (mediadora)